27/05/2017

TRÊSPORCENTO | Discurso Direto


"Território Desconhecido" é o terceiro longa-duração de originais da banda Trêsporcento, seguindo-se a "Hora Extraordinária" (2011) e "Quadro" (2012), tendo estes sucedido ao EP de estreia "Trêsporcento" (2009). Hoje em "Discurso Direto" recebemos Trêspocento.

Portugal Rebelde - Ao terceiro disco de originais a música dos Trêsporcento é cada vez mais um Território (Des)conhecido ?

Trêsporcento - Podemos dizer que sim. Não nos esquecemos no entanto dos novos caminhos que tivemos que percorrer nem das vezes que andámos perdidos para que cada música chegasse ao final da forma que a queríamos dar a conhecer.

PR - Este álbum marca também a colaboração entre a banda e Flak. Querem falar-nos um pouco deste “encontro” ?

Trêsporcento - Esta colaboração com o Flak foi o ponto de ruptura com tudo o que tínhamos feito ao nível de estúdio. O tempo do processo de gravação passou de uma semana, tempo em que gravámos os dois primeiros discos, para seis meses. Estes seis meses foram suficientes para desconstruir cada uma das músicas várias vezes, algo inédito também para nós, já que por norma levávamos a música da sala de ensaio para o estúdio e seguíamos praticamente tudo à risca. A experiência do Flak apareceu nos momentos chave da gravação e acabamos por aproveitar parte das sugestões que ia dando. Percebemos que não só o disco mas também nós ganhávamos com isso.

PR - “Sonho” foi o single escolhido para o primeiro avanço deste novo trabalho. Este é o tema que melhor caracteriza o “espírito” deste álbum?

Trêsporcento - O "espírito" deste disco é composto pela personalidade que cada uma das músicas lhe emprega. O Sonho surgiu como primeira escolha por ter aquele espírito de satisfação e dinâmica que queríamos transmitir como cartão de visita. Queríamos mostrar também a nossa satisfação desta forma.

PR - Numa frase como caracterizariam este “Território Desconhecido?

Trêspocento - É o disco mais completo até ao momento.

PR - Apresentaram recentemente no Estúdio Time Out as este novo disco. Como é que o recebeu as canções deste “Território Desconhecido”?

Trêsporcento - Foi um concerto difícil, com muita gente que conhece e tem acompanhado o percurso da banda. Tocámos pela primeira com o João Gil nas teclas, com o Flak em algumas músicas e a Maria Simões na flauta transversal. Sabíamos o risco que estávamos a correr mas no final deu para perceber que músicas como Tempos Modernos, a Stoner ou a Ciência não passaram despercebidos e isso é motivo de felicidade


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