24/07/2017

O GAJO | Amadora


São sombras vagas de final de tarde que povoam o universo d'O Gajo e nos contam histórias da cidade oculta. “5300 noites” passadas no “Miradouro da Batucada” onde “A Carteirista” aguarda paciente ao som do “Cego e a Guitarra”. Assim navega o “Navio dos Loucos”, comandado pelas mãos que tecem emoções e pensamentos.

“Longe do Chão” é um voo sobre nós próprios embalados por uma Viola Campaniça que nos enche como a maré e nos inunda com sentimentos de naufrágio.

O Gajo nasce em Lisboa na primavera de 2016 pelas mãos de João Morais com o intuito de ligar a sua música à terra que o viu nascer, Portugal. É assim que surge a relação com a Viola Campaniça, um instrumento de raiz tradicional que faz parte da história centenária e cultural portuguesa. É em Beja que O Gajo conhece a Viola Campaniça mas a que traz para Lisboa ganha novas tonalidades.

Afasta-se da linguagem mais tradicional explorando novos caminhos mas mantendo intacta a sua Portugalidade. As composições do Gajo podem soar a fado, mas não são fado, podem soar a música tradicional, mas não são música tradicional, são um híbrido disso tudo e muito mais. 

O Gajo toca música do mundo. Depois de tocar por todo o país, 2017 chega com a gravação do primeiro disco. que conta com o apoio e financiamento da Fundação GDA. O passo seguinte será levar a Campaniça a todo o lado e mostrar que as nossas raízes ainda podem dar muito fruto.

26 de Agosto - Cineteatro Municipal D. João V, Amadora

Sem comentários:

/>