21/04/2018

ABZTRAQT SIR Q | Discurso Direto


Os AbztraQt estão de refresso com um novo álbum, "Yarnati Machine" é o terceiro longa duração da banda e sucede ao EP "Warmony" editado em 2012. Gravado no Porto no inicio de 2016, o álbum foi produzido por Hugo Correia e é composto por 12 temas. Hoje em "Dicurso Direto" recebemos os AbztraQt Sir Q.

Portugal Rebelde - “Cinco anos após o lançamento do EP “Warmony” (2012) estão de regresso às edições com “Yarnati Machine” (2017). A que se fica a dever este longo silêncio?

AbztraQt Sir Q - Durante esses cinco anos estivemos sempre a trabalhar, sem pressa, procurando novas inspirações, sempre com o intuito de criar algo diferente do que fizemos antes. Estivemos simplesmente a compor, sem apressar o processo criativo, mas até encontrarmos a sonoridade que queríamos para o disco. Foi o tempo necessário até termos um algo que nos agradasse. Acabámos por criar mais músicas do que as que estão no disco e seleccionámos as que seriam indicadas e fizessem mais sentido no seu todo.

PR - A produção deste disco esteve entregue a Hugo Correia (Fadomorse). Houve alguma razão em especial para esta escolha?

AbztraQt Sir Q - Os nossos discos anteriores tiveram uma produção minimal, muito próxima do registo ao vivo. Por contraste, queríamos que este disco tivesse um som mais cheio e que o produtor fosse mais interventivo e contribuísse criativamente nos arranjos dos temas. O Hugo, com quem já existia uma relação de amizade, era a pessoa certa porque, para além de ser produtor, é um excelente músico com uma generosidade criativa imensa.

PR - “The lake in the middle of the lake” foi a canção escolhida para single de apresentação deste disco. Este é tema que melhor caracteriza o “espírito” de “Yarnati Machine”?

AbztraQt Sir Q - É difícil escolher um tema que represente este álbum uma vez que é um disco bastante eclético, com diferentes ambientes e que aponta para várias direcções. A pulsação quase dançante de “The lake in the middle of the lake” é um registo que nunca tínhamos experimentado e, por isso mesmo, uma forma interessante quebrar o silêncio.

PR - Em finais de 2017 apresentaram as canções deste disco no Sabotage, em Lisboa. Como é que o público recebeu as novas canções?

AbztraQt Sir Q - Algumas das canções já andam a ser rodadas há algum tempo e o feedback tem sido positivo. Ainda estamos a testar diferentes alinhamentos, para dessa forma perceber que temas melhor resultam em concerto, mas cremos que as pessoas gostaram do que foi apresentado.

PR - Numa frase como caracterizariam este “Yarnati Machine”?

AbztraQt Sir Q - É a tentativa, tal como nos álbuns anteriores, de não repetir fórmulas, nem seguir tendências.


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