21/11/2017

MANO A MANO | Discurso Direto


Mano a Mano é o duo composto pelos irmãos André e Bruno Santos, guitarristas com um vasto percurso na área do Jazz. Aquilo que começou em casa, em jeito de brincadeira, tornou-se sério, foi ganhando forma ao longo dos anos e resulta agora no segundo trabalho discográfico dos manos, gravado a 1 e 2 de Julho no Paulo Ferraz Studio, no Funchal, cidade onde nasceram. Hoje em "Discurso Direto" desafiamos André e Bruno Santos para um Mano a Mano.

Portugal Rebelde - Que “duelo” é este que podemos descobrir neste novo disco?

Mano a Mano - Um duelo limpo mas onde vale tudo. Com a particularidade de no fim, ficarem os 2 de pé, sendo que o nosso “alvo” são as pessoas que nos ouvem e que nos vão ver ao vivo. Tentamos que se sintam em casa, como se estivessem na nossa sala, a ouvir música. Com toda a modéstia do mundo, boa música!

PR - Uma das novidades deste “Vol.2” é a inclusão do Braguinha/Machete em alguns temas. A que se ficou a dever a sua escolha para este disco?

Mano a Mano - O André andou nos últimos 3 anos a investigar sobre os cordofones madeirenses e eu fiquei curioso, e com vontade em incluir essas sonoridades no nosso duo. Não só por questões sentimentais, pela ligação às nossas raízes, mas porque se trata de facto de um lindo instrumento e isso permitia também dar alguma variedade tímbrica. Testámos num tema e percebemos que funcionava muito bem. Acabaram por ficar 2 temas com braguinha.

PR - Qual é o tema que melhor caracteriza o “espírito” deste Mano a Mano?

Mano a Mano - Talvez o último. Foi feito de raíz pelos 2, chama-se “Mano a Mano” e representa aquilo que é o projecto na sua essência, trabalho a 2 com muita experimentação e procura em fazer música bonita, que chegue às pessoas.

PR - Com o objetivo de tornar o duo ainda mais sólido em todas as vertentes, musicais e não-musicais, e com isso cativar novo público, o espetáculo ao vivo aliará a parte musical à visual. Querem falar-nos um pouco deste conceito?

Mano a Mano - Verdade. Vai ao encontro da nossa vontade em chegar próximo das pessoas. Sem perder a essência da nossa música, do que nos vai a alma, temos tido a preocupação em ter um bom espectáculo. Basicamente tentamos criar um aspecto de sala de estar, com mesa, cadeiras, um tapete bonito, candeeiros e outros apetrechos. Além disso, temos a preocupação de falar com o público, explicando e contextualizando a escolha do repertório e algumas histórias que nos ligam musicalmente e não só.

PR - No passado dia 11 de Novembro, apresentaram as canções deste disco no CCB, em Lisboa. Qual foi o "feedback" do público?

Mano a Mano - O concerto correu muito bem. Muita gente, grande onda na sala, muitos discos vendidos, muita gente a falar connosco no final, lindo cenário. Tudo na perfeição.

PR - Numa frase como caracterizariam este “Vol.2”?

Mano a Mano - É um disco muito bonito, tocado com muita alma e não deixará ninguém indiferente, principalmente se nos visitarem na nossa “sala de estar”.

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